Anamã
A poluição de ambientes aquáticos é uma emergência global. O descarte inadequado de resíduos sólidos em zonas urbanas é um grande problema encontrado nas cidades da região amazônica. Consequentemente, além de proliferar doenças e alagamentos nas ruas da cidade, intensifica também a poluição de rios e oceanos. Os últimos estudos retratam que algumas espécies de peixes, dos rios Xingu e Amazonas, estão contaminadas por microplástico.
Desse modo, o projeto busca minimizar os impactos através da reutilização do resíduo plástico. Sendo assim, por meio do empreendedorismo social, o projeto atuará com comunidades da costa amazônica em vulnerabilidade social, capacitando-os a produção e venda do beneficiamento de garrafas PET e o Upcycling de apetrechos de pesca, antes descartados. Além de instalar barreiras ecológicas na foz de rios e canais com viés de parar os resíduos.
Nossa solução proporciona a estrutura de uma economia circular, integradora, sustentável e de baixo custo.
Anualmente, o Brasil é responsável por 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos lançados ao oceano Atlântico, equivalente a 30 estádios do Maracanã cheios. De acordo com The International Solid Waste Association, 80% dos resíduos têm origem da ineficiência da gestão de resíduos nas cidades ou são fruto direto da irresponsabilidade da população, que descarta qualquer material de maneira indiscriminada no meio ambiente. Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas decretou a década da oceanografia para voltar seus esforços a solucionar problemáticas do ecossistema marinho.
Sendo um dos principais poluentes, o plástico gera grandes consequências como mortes de animais por sufocamentos e contaminações. Não distante, na região amazônica, observa-se a ação do microplástico. De acordo com pesquisas da Universidade Federal do Pará, na zona costeira Norte, há cerca de 46 espécies de peixes contaminados. Já na zona fluvial, como no rio Xingu, verificou-se a presença de mais 16 espécies com microplásticos ingeridos. A amazônia é o local com maior taxa de consumo de pescados do Brasil.
Portanto, a atuação do projeto Anamã irá minimizar as consequências do plástico na região ao diminuir a morte de animais marinhos, a contaminação de peixes e, consequentemente, a contaminação da população da região.
O projeto se inclinará em capacitar e sensibilizar comunidades em vulnerabilidade social para produzir e vendar o beneficiamento de garrafas PET, como o fio e as cordas, em nichos de mercado local e regional. Também buscaremos integrar o Upcycling dos apetrechos de pesca junto ao projeto Costuraê, projeto de empreendedorismo com mulheres em vulnerabilidade socioeconômica referência na promoção do Slow Fashion em Belém do Pará.
Além disso, criar tecnologias sociais junto a iniciativas públicas para a instalação das barreiras ecológicas, sendo sua estrutura e design oriunda do ciclo do beneficiamento da garrafa PET. Os resíduos captados pela barreira serão entregues á associações e cooperativas de recicladores das cidades. Inicialmente o projeto construirá uma rede de sensibilização e produção das barreiras ecológicas em parceria com instituições de ensino público e privado.
Entendemos que é necessário uma sensibilização inicial de problemáticas criando uma rede de atuação e planos de mitigação para as cidades. Concomitantemente, nos juntamos aos parceiros para criar tecnologias sustentáveis e de baixo custo para atender as prerrogativas das ODS´s 11,14 e 12, sempre em prol do impacto positivo.
Propomos uma construção de uma economia circular simples mas de impacto positivo. A partir da aquisição de garrafas PET em associações e cooperativas de recicladores utilizamos o material para gerar um beneficiamento, o fio de garrafa PET. Esse fio pode ser obtido em diversos tamanhos e espessuras e apenas um fio médio dessa garrafa sustenta até 15 kg. A partir disso iremos gerar fios, varais, cordas e objetos domésticos super resistentes para a comercialização em alguns nichos de mercado local e regional. Tal produção e venda será realizado pelas comunidades em vulnerabilidade econômica. Queremos estimular a reutilização desses resíduos. Concomitantemente, iremos realizar um sistema de aquisição de apetrechos de pesca, redes, linhas e varas, para o Upcycling desses produtos. Serão entregues ao projeto de costureiras Costuraê para a modelagem, produção e confecção de ecobags, carteiras, roupas etc. Parte dos modelos produzidos serão entregues ás familias das comunidades de pescadores para revenderem em feiras e lojas locais.
A partir disso iremos produzir as barreiras ecológicas com estruturas de materiais recicláveis e com as cordas produzidas do fio PET. Além disso, após um uso estipulado dessa tecnologia tanto a estrutura quanto os resíduos captados serão direcionados ás associações e cooperativas de recicladores, bem como, aterros sanitários regularizados. Além disso, será realizado educações ambientais tanto em sistema de ensino das cidades quanto das proximidades dos canais de esgotamento.
Inicialmente os processos serão manuais com tecnologias simples de filetadores de garrafa PET. um pedaço de madeira médio, 6 arruelas, uma lâmina simples e dois parafusos. gerando aproximadamente uns 40 metros de fio por garrafa. Posteriormente, será feita uma aquisição de maquinário para a produção dos fios e tecer as cordas. Otimizando o processo e a produção.
- Reduz plásticos e resíduos de uso único, promovendo mudanças no comportamento do consumidor e incentivando o reuso e a reciclagem
- Permite que o setor público, especialmente os municípios, possam realizar testes e implementar sistemas novos e inovadores em sua gestão de resíduos
- Protótipo
Dentro da nossa proposta a atuação inovadora está em reutilizar o plástico e os resíduos na produção de tecnologias simples, de baixo custo, com o intuito de retirar o resíduo do meio hídrico para também compor a estrutura dessas tecnologias e/ou os fios de PET's. Além de criar uma rede comunidades beneficiadas no ciclo econômico proposto.
Porque buscamos estabelecer um dialogo de rede sustentável entre atores sociais e representações maiores para entregarem um caminho de soluções, juntos, para a crise do lixo na cidade e a poluição nos rios e oceanos.
Buscamos atender as comunidades vulneráveis socioeconomicamente e acreditamos na rede de atuação estudantil e voluntária da nossa cidade em participar desse trajeto de soluções. englobamos muitas iniciativas que se interconectam e podem gerar uma rede de solidariedade e sustentabilidade começando em bairros, cidades, regiões metropolitanas, estados e os países.
- Mulheres e meninas
- Crianças e adolescentes
- População urbana
- População carente
- Baixa Renda
- Minorias / Populações que já foram excluídas
- Formuladores de políticas/governo
- Empresários
- Outros
- Brasil
- Brasil
1 - Inicialmente o Projeto alcançará 1000 pessoas.
2- em um ano pretendemos alcançar 5.000 pessoas.
3- Em cinco anos pretende-se alcançar 500.000 pessoas.
Visto que o projeto se encontra em teste de prototipação dos produtos e tecnologias. Mas buscamos completar de forma mais coerente possível os três pilares propostos.
No ambiental estaremos retirando dezenas de resíduos que iriam parar na baía e posteriormente no oceano pacífico. focaremos na diminuição da contaminação por microplástico na fauna e na flora amazônica. Buscaremos a diminuição por contaminação de doenças oriundas de alagamentos dos canais da cidade.
No Social buscamos levar a integridade profissional, a oportunidade educacional á diversos jovens e adultos. Além de sensibilizar a capacitação e a saúde do trabalhador. Buscaremos a autonomia das comunidades em construções econômicas éticas, culturais e sociais.
No setor econômico visamos poder entregar um plano de negocio criativo com grande potencial para arrecadação monetária entre investidores e sócios. Podendo classificar uma receita anual que cubra os gatos das comunidades e do projeto, bem como beneficiar outras redes de atuação contra a poluição do plástico marinho e urbano.
Para o próximo ano é estar presente em atuação junto a iniciativa pública para a instalação das barreiras ecológicas e poder ser referência em empreendedorismo social. Claro, podendo impactar não só a nossa comunidade produtora, mas alcance de novas parcerias em outras regiões do Brasil e da America Latina. Estruturando um movimento de reeducação quanto aos resíduos sólidos.
Para os próximos cinco anos buscaremos ser referência em soluções ambientais e de planos de mitigação na amazônia e no Brasil, bem como, repassar toda a estrutura para países em desenvolvimento e que passaram por desastres naturais. Ampliar o alcance de mídia do projeto e levar o conhecimento tradicional de pescadoras, quilombolas, indígenas como solução para problemáticas diversas. Queremos ampliar a nossa tecnologia social para barrar a sobrepesca e propor um sistema ecológico de redes de pesca vinculado com sistemas menos poluidores e devastadores de ecossistemas.
Nossas principais barreiras são a captação de recursos financeiros iniciais para a aquisição de materiais, maquinários, EPI's para a produção em grande quantidade. Além disso, o contato com laboratórios e centros de pesquisa para financiamento dos estudos do fio de PET e seus derivados.
Planejamos inicialmente construir o filetador manual para a produção dos fios, depois iremos revender para gerar um capital inicial e obter lucro das vendas dos fios e cordas, bem como, dos produtos dos apetrechos da pesca.Tentaremos investimentos em nossas ideias por parte do setor público e dos editais de competições vinculados á nossa ideia e objetivo.
Os estudos do fio de PET serão inicialmente estudados em alguns laboratórios de mecânica, engenharia de materiais e engenharia de pesca da Universidade federal do Pará e da Universidade Federal Rural da Amazônia.
- Minha solução já está sendo implementada na América Latina e no Caribe
- Otros, por ejemplo, parte de una organización más grande (explique a continuación)
A nossa solução faz parte de uma Organização Internacional de empreendedorismo social. A rede ENACTUS.
Onze pessoas em trabalho voluntário. sendo:
1 líder. 1 gerente de inovação mais dois membros, 1 líder de comercial mais dois membros, 1 líder de comunidade mais um membro. 1 mentores e 1 professor-orientador.
Todas os participantes da equipe estão inseridos em diversos cursos de graduação da universidade federal do Pará com o intuito de ampliar a interdisciplinariedade e atuação dos mesmos. Dentro do projeto temos voluntários das áreas de Engenharia civil, Engenharia sanitária e ambiental, Sistema de informação, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Oceanografia, Economia, Ciências contábeis e Biotecnologia.
Realizaremos a venda de produtos reciclados para empresas, médios proprietários, e outros clientes para beneficiar o meio ambiente e as comunidades. em parcerias com instituições de ensino, associações de recicladores e empresas. para oferecer serviços de soluções ambientais.
Venda dos produtos e serviços e investimentos financeiros.
Para impulsionar a solução do plástico no meio ambiente e poder fazer a diferença no movimento de reeducação da Amazônia. Além de poder impactar positivamente comunidades.
- Modelo de negócios
- Tecnologia
- Modelo de financiamento e receita
- Talento o miembros de la junta
- Mídia e oportunidades para palestrar
- Outros
The Ocean CleanUp e ECOALF
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