Tecido Zero
O Tecido Zero resolve a problemática de contaminação nos hospitais pelas roupas e sapatos. Ainda, por ser de um tecido PET reciclável, gera economia de água e luz, consequentemente, pela diminuição de número de lavagens de roupas e a oportunidade para o crescimento de cooperativas sociais e empresas têxteis que trabalham com este material.
Nossa solução irá impactar significativamente a população de modo que diminuirá o número de mortes nos hospitais por infecções originadas pelo vestuário contaminado, ocasionadas pela contaminação de roupas e sapatos, utilizando exclusivamente o tecido PET. Irá reduzir o consumo de água e luz que os hospitais e empresas terceirizadas gastam em seu processo de lavagem, promoverá ações nas áreas da saúde em busca da conscientização e educação para a sustentabilidade e responsabilidade social.
São descartadas cerca de 4,71 bilhões de garrafas PET no país por ano e, em média, 100 mil pessoas morrem por ano em infecções hospitalares no Brasil.Assim, o produto visa propor uma solução para o grande número de descarte de garrafas PET, reciclando-as para o uso como tecido e diminuir o número de morte ocasionadas por infecção hospitalar com a proteção antimicrobiana aplicada na construção de sua fibra. O material é moído , transformado em flocos e posteriormente são extraídas dele as fibras (de poliéster). Normalmente elas são misturadas com fibras de algodão, promovendo resistência, durabilidade e conforto igual as peças de algodão comum.
Segundo a GOTEX, Feira Internacional de Produtos Têxteis, o Brasil é um dos maiores produtores têxteis do mundo e por isso, possui grande responsabilidade a fim de desenvolver ações que minimizem o impacto desta produção no meio ambiente a partir do consumo e produção mais sustentáveis, desenvolvendo uma iniciativa que promova um novo olhar, mais consciente em relação ao uso do plástico, que estimule um sistema de produção têxtil mais limpo e assegure a partir da composição de aditivos antimicrobianos da nanotecnologia, em favor do cuidado e preservação da vida humana.
O público-alvo é voltado para a área da saúde, no setor hospitalar.
A partir da substituição da utilização de peças do vestuário produzidas com algodão ou fibras comuns de poliéster direcionadas para a cobertura e proteção, surgem os fabricados por meio da reciclagem de garrafas PET, reduzindo o descarte destas no meio ambiente. É verificado, por meio de pesquisas, que cerca de 14% das mortes nos hospitais do país são em decorrência de infecção hospitalar, representando a 4ª maior causa de morte em hospitais. A implementação de um tecido antimicrobiano nas peças de vestuário utilizadas pelos funcionários e pacientes, além da roupa de cama dos hospitais irá contribuir na redução do número de mortes ocasionados por esta causa.
O tecido PET tem história recente, desde 1997, peças desenvolvidas de reciclados estão presentes em grifes brasileiras apresentando um ótimo desempenho. A nanoprata já tem suas propriedades antibactericidas divulgadas, e sua mistura com ativos da biodiversidade (café, canela, alho, tamarindo, folha de amendoeira, própolis, etc) modificam suas propriedades, inclusive influenciam no custo da produção e na capacidade de impregnação da mistura ao tecido. Espera-se que o produto mantenha sua capacidade ativa por até 60 lavações, estendendo os intervalos, devido à imunização, e tendo a reciclagem favorecida, utilizando 5% da água quando comparado com tecidos tradicionais. Por último, a integração com a economia da experiência faz parte do rol tecnológico.
Será desenvolvido um Kit enxoval contendo jalecos, propés e roupas de cama de tecido PET. Eles deverão ser compostos a partir de consulta com clientes potenciais, buscando a adequação do produto ao uso.
Serão realizadas auditorias de responsabilidade social para o acompanhamento da cadeia de produção do tecido PET junto aos fornecedores fabricantes e seus subcontratados (cooperativas sociais de reciclagem de plásticos) e palestras educativas de responsabilidade socioambiental e reaproveitamento de resíduos plásticos.
- Reduz plásticos e resíduos de uso único, promovendo mudanças no comportamento do consumidor e incentivando o reuso e a reciclagem
- Permite que o setor público, especialmente os municípios, possam realizar testes e implementar sistemas novos e inovadores em sua gestão de resíduos
- Protótipo
- Mulheres e meninas
- Crianças e adolescentes
- Terceira idade
- População urbana
- População carente
- Minorias / Populações que já foram excluídas
- Formuladores de políticas/governo
- Empresários
- Brasil
- Brasil
Segundo dados da OMS - Organização Mundial de Saúde (2019), a América Latina possui aproximadamente 569 milhões de habitantes, o cálculo é feito a partir de uma média de 2,0 leitos hospitalares por 1.000 (mil) habitantes exclusivamente na América Latina e Caribe, logo calcula-se em torno de 1.138.000 (um milhão, cento e trinta e oito mil) pessoas alcançadas diretamente com a utilização desta solução.
1. Visitas à clientes potenciais
Resultado: seleção de clientes piloto para uso do Tecido Zero.
2. Produção de kits
Resultado: kits de aplicação piloto produzidos e entregues aos clientes piloto
3. Recolhimento de amostras e testes laboratoriais
Resultados: relatórios de testes
4. Pesquisa de resultados do grupo
Resultados: apresentação dos resultados, incluindo estimativas de economia de água e energia. e impacto na produção têxtil e reciclagem de plástico para a produção do tecido PET.
Financiados pelo recurso da premiação, os clientes potenciais serão
visitados e serão assinados acordos de confidencialidade.
Grupos focais serão selecionados como piloto, tendo disponibilizados kits de produtos com o Tecido Zero. Os produtos deverão ser utilizados por 30, 60, 90, 120 e180 dias, sendo então recolhidos pela equipe para novos testes laboratoriais (fixação do blend, efetividade da ação microbiana, etc) e reciclagem, perfazendo o ciclo do produto. Os testes piloto serão
completos com análises dos usos a partir de questionários que proporcionarão estimativas de economia de água e energia consequente.
- Planejo expandir a implementação da minha solução para a América Latina e o Caribe
Na vertente América Latina e o Caribe, entende-se que a partir da identificação do mix de clientes. Com pilares na responsabilidade socioambiental, o produto cria de valor para: Hospitais, Funcionários e Pacientes, Governos e Estados, Empresas, Sociedade e Meio Ambiente. Quanto ao meio ambiente, há uma redução significativa do consumo de água para a produção do produto (“água invisível”), uma redução de energia no processo de produção, aumento do incentivo à reciclagem de PET. Assim, fortalece uma cadeia de produção e é alinhado com demandas mundiais, trazendo possibilidades de contatos com organizações como ONU ou PNUD e governos estaduais e nacionais. Para as empresas, redução significativa na propagação de bactérias em ambientes da saúde, resultando na diminuição da infecção hospitalar que mata em média 100 mil pessoas anualmente noBrasil [Tribuna da Bahia, 05/2014]. A proposta é agressiva, porém plenamente viável a partir da metodologia de aplicação de piloto em grupos de foco em clientes chave, além das previstas visitas pessoais.
- Híbrido con fines de lucro y sin fines de lucro
7 pessoas:
1- Mariana Duarte Karasiak: período integral e membro interno da equipe.
2- Jefferson Neiva: meio período e membro interno da equipe.
3- André Luiz de Oliveira: meio período e membro interno da equipe.
4- Gabriela Hernandez Villani: meio período e membro interno da equipe.
5- Joana Tiscoski: meio período e membro interno da equipe.
6- Carolina D'avila Kramer Cavalcanti: meio período e membro interno da equipe.
7- Gabriel Nunes: meio período e contratado externo.
Mariana Duarte Karasiak: Designer de Moda, especialista em Gestão de Projetos e Responsabilidade Social. Atua como auditora externa de responsabilidade social e consultora de negócios de moda.
Jefferson Neiva: Empreendedor, atua no setor de beleza e cosméticos como cabeleireiro e administrador de Franquias.
André Luiz de Oliveira: Engenheiro Mecânico. Mestre em Engenharia Científica e Industrial. Atua como Coordenador de Sistemas para Qualidade e Integridade do Centro de Metrologia e Instrumentação da Fundação Certi.
Gabriela Hernandez Villani: Engenheira Sanitarista e Ambiental. Atua como Engenheira e Supervisora de Projetos Ambientais.
Carolina D'avila Kramer Cavalcanti: Graduada em Design de Moda, Pós Graduada em Modelagem e cursando Engenharia Têxtil.
Joana Tiscoski: Designer visual e ilustradora. Trabalha com estampas, ilustrações manuais e digitais, letering e caligrafia.
Gabriel Nunes: Sócio Diretor da TNS Solutions, Engenheiro de Materiais. É CEO TNS Nanotecnologia
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