Projeto Casa Plastica
Considerando toda a problemática dos plásticos nos oceanos, a ineficiência de políticas centralizadas e o aumento de produção e consumo com algumas ideias de minha vivência, ideias da ONU, de conversas e a necessidade por ações que tentam um futuro melhor para todos, surgiu o Projeto Casa Plastica.
Desenvolver um sistema, considerando um conjunto de elementos, concretos e abstratos, organizado e constituído de partes interdependentes. Um sistema.
Inovar com uma possível solução para o manejo de resíduos de praias, ruas e comunidades, criando múltiplos pontos comunicáveis, implementando muitos pequenos centros de coleta, destinação, produção, informação e educação.
Um novo modelo de negócio, pensado e estruturado para solucionar o problema enraizando a nível global, gerar bons empregos, um ambiente mais limpo de verdade e um mundo de oportunidades.
O plástico que já está nos mares e ruas não vai sair de lá sozinho. Ele vai ficar na natureza por muito tempo, muito mesmo. Já estamos cientes dos danos de micro a macro. São reais.
Tem plastico demais sendo produzido. O problema é gigante.
É necessário repensar o consumo e manejo de resíduos em diferentes níveis. No mundo há bons exemplos e muitas ideias sobre o que pode ser feito. Mas toda uma questão de mercado global vem aqui e esperar não é uma opção.
O lixo viaja e o tempo é curto. Algo pode e deve ser feito já.
Esse rejeito tem de ser incluído de volta ao sistema.Precisa ser coletado manualmente. Deve ser limpo, separado e organizado de acordo com seu tipo e cor. Precisa ser triturado e transformado em matéria prima.
O plástico é reciclável, inclusive o plástico marinho.
A ideia é criar um espaço de coleta, destinação e transformação de resíduos. Gerar empregos e renda com inovação. Criando um método eficiente que se dedique a um material é incrível mas que causa tanto dano nos oceanos, com as máquinas, processos e etapas de reciclagem acontecendo ao vivo, gerando consciência, conhecimento e itens naturalmente especiais.
Populações de ambientes marinhos como um todo, para muito alem de pescadores, peixes e aves, são a principal preocupação desse projeto. Espaços que priorizam o manejo de comunidades próximas a praias, rios e lagos e afluentes. Uma rede protetora que gere oportunidade e conecte pessoas que já se envolvem de alguma maneira com o manejo de resíduos.
Servindo como hub para voluntários, catadores, estudantes, empresários, autônomos, escolas, comercio e pessoas.
Apresentando um modelo de negocio eficiente e ferramentas adequadas para criação de um sistema que resolva o problema dinamicamente e seja fonte de renda solidaria.
Consumidores encontram poucas opções de itens e marcas que tenham um pleno impacto positivo na natureza, de serviço de coleta seletiva inexistente ao que se compra em mercearias locais. Faltam agentes pensando e executando logísticas reversas.
O plástico reciclado marinho é um material incrível mas que possui características distintas de outros plásticos comuns. O mar causa desgaste, salinidade e inconsistência, por isso se faz necessário alguns cuidados para reciclar propriamente. Um espaço destinado, principalmente, a esse processo serve como um catalisador de esforços, benefícios e experiências para a comunidade local.
Os produtos desenvolvidos se dividem em dois grupos, em acordo com os serviços prestados. Para plásticos recolhidos de praias uma produção voltada para desenvolvimento de objetos nobres. Para plásticos adquiridos em maior quantidade e diariamente, de residências, comércios e escolas, uma produção em maior escala com itens mais eficientes e um serviço de coleta-destinação optimizado com outros serviços existentes próximos.
O plástico recolhido de praias é o foco do projeto, endereçar os esforços para um bem comum é o ponto central. O maior fluxo, entretanto, são resíduos dos assinantes do serviço, casas, comércios e escolas locais.
As máquinas para processar o material são as principais ferramentas de transformação e educação sobre o processo de reciclagem. São máquinas inspiradas em um outro projeto global chamado Precious Plastic, são pequenas, personalizáveis, de fácil construção e manutenção, replicáveis, didáticas e econômicas. Podem ser construídas em praticamente qualquer lugar ou compradas online prontas.
Inicialmente são 4 máquinas, cada uma com uma função específica.
Triturador - Reduz selecionados tipos de plásticos a fragmentos de 0,5mm, que serve de matéria-prima para os processos seguintes;
Extrusora - Alimentada pelos flocos de plástico, produz continuamente filamentos de plástico que são utilizados para produzir diversos itens de consumo e as barras;
Forno - Método simples e eficiente de criar placas e outros objetos, fácil manuseio e moldes acessíveis.
Prensa - Utilizada para processar um grupo específico de rejeitos, principalmente filmes plásticos leves
Com um fluxo de matéria prima e as ferramentas necessárias, é imprescindível ter um ambiente seguro, limpo e organizado. Um espaço aberto à comunidade com informação e oportunidades, pronto para receber diferentes materiais e propriamente processar e destinar.
- Reduz plásticos e resíduos de uso único, promovendo mudanças no comportamento do consumidor e incentivando o reuso e a reciclagem
- Permite que o setor público, especialmente os municípios, possam realizar testes e implementar sistemas novos e inovadores em sua gestão de resíduos
- Protótipo
Imagino que o a solução do problema do plastico marinho esteja numa revisão ampla de costumes e hábitos. Não normalizar a situação de praias e outras áreas sujas e tentar transformar riscos em chances.
Transformar plastico marinho em material de construção, possivelmente para pontos de ônibus, parques públicos, moveis e o que mais for pensado. Em cidades, periferias ou ilhas remotas, um mesmo modelo, funcional, didático e rentável para comunidades.
Suprir a demanda por pontos de coleta, gerir a integração de agentes, envolver centros de ensino para pesquisas e empregos e cuidar dos oceanos.
O atual sistema, majoritariamente lixões e aterros, não funciona bem, prejudica o meio ambiente alem de ser um baita desperdício de recursos.
Um novo sistema.
Um projeto, uma marca, um negocio, uma ideia, uma rede de pontos, Imagino um sistema adaptável as diferentes situações de diferentes comunidades com um mesmo objetivo.
- Outros
- Crianças e adolescentes
- População rural
- População urbana
- População carente
- Baixa Renda
- Classe média
- Formuladores de políticas/governo
- Empresários
- Brasil
- Thailand
- Brasil
- Thailand
Atualmente processando resíduos da praia de Itaúna, minha casa e de outros amigos e alguns restaurantes. Aproximadamente 40 pessoas, 3 restaurantes e 3 km de praia. Destinamos para 3 diferentes cooperativas em Saquarema os diferentes tipos de materiais.
Em um ano , realisticamente, gostaria de ter, ao menos, um espaço piloto Casa Plastica processando ao menos mil quilos por mês. Catar mais plásticos de mais praias, umas 10 sacas por dia e atender a mais pessoas, amigos, voluntários e vizinhos. Um bom numero seria atender umas 200 pessoas e mais outros restaurantes. Fecha a conta de um piloto em 1 tonelada/mês/espaço.
Em cinco anos desenvolver bons profissionais e técnicas, trabalhar em uma identidade de marca que estimule o engajamento e uma integração solida da logística envolvida. Em cinco anos, uma rede com dezenas de pontos espalhados pela cidade, funcionários gerindo e produzindo, estagiários projetando iniciativas, parceria com outras empresas, professores de química e biologia levando alunos para entender o processo de reciclagem, dando ideias para a garotada, reuniões com grupos investidores e empreendedores públicos ou privados, que se interessem em implementar o projeto Casa Plastica em comunidades aqui ou distantes.
Idealmente se tornar um modelo sistêmico que esteja presente e atenda um população crescente, abrangendo comunidades existentes e futuras.
O impacto se faz em peso e volume quantificável de material retirado de praias e corretamente destinados a reciclagem.
Em toneladas que diversas nações poluem e em toneladas se deve medir a solução. Em media uma pessoa produz cerca de 1 kg de lixo por dia, esse volume todo vai para lixões, poluindo o meio ambiente, proliferando doenças, focos de miséria e desperdício de recursos.
O projeto Casa Plastica, com apenas alguns meses, levou a mensagem para festivais de ecologia, estacão de radio, eventos esportivos na praia e a muitas mentes antenadas. Uma vaquinha online bem sucedida mostra o engajamento, as centenas de quilos recolhidos mostram uma praia mais limpa e chegar a esse ponto mostra as possibilidades.
Iniciar propriamente um projeto piloto, aprendendo como lidar de forma eficiente com plásticos marinhos, principal resíduo encontrado em praias, para ser um centro de treinamento para outros pontos iniciarem com profissionais qualificados.
Conseguir um espaço físico para testar o material final, consolidar a logística de parceiros, planejar e aprender como trabalhar com diferentes escolas e desenvolver uma identidade.
A médio prazo testar o sistema. Iniciar outros pontos com a mesma filosofia, que atendam a uma outra comunidade e também sirvam de referencia para outros pontos iniciarem.
Uma próxima etapa, seria expandir. Para diferentes localidades diferentes estrategias logísticas, espaços maiores e quiosques, dezenas ou centenas de empregos gerados diretamente, parcerias com prefeituras e empresas e muitas toneladas removidas de praias, lagos e rios.
Mão de obra especifica, que entenda a dificuldade de trabalhar com material de praias do inicio ao fim.
Recursos financeiros para desenvolver um projeto piloto como imaginado. As maquinas e logística estão sendo testados na garagem, porem seria ideal um local bem visto e de fácil acesso.
Estruturar a parte burocrática para ter licenças necessárias de operação e possibilidade de expansão.
Sendo realista sobre os planos de 2020, considerando os recursos disponíveis.
Estudando e mantendo um registo de evolução das metodologias testadas, identificando quais etapas do processo de reciclagem dos resíduos marinhos necessitam de prioridade para desenvolver um meio eficiente.
O recurso inicial do projeto veio de uma campanha online, de todos para todos. Agora com as máquinas e produtos testados, inicia a fase teste de produção e com a venda de alguns itens captar renda para o projeto, pagar conta de luz, comprar novas maquinas e um pequeno contêiner. O recurso do primeiro ano vira da maneira planejada, com venda de produtos e serviços enquanto limpa-se a praia.
Registar um MEI
Buscando ajuda de pessoas e empresas para tirar esse projeto do papel.
- Minha solução já está sendo implementada na América Latina e no Caribe
O projeto Casa Plastica acontece em Saquarema, no litoral do estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Considerado um dos melhores locais para surf do mundo, o município se estende por 45 km de praias, passando por reservas florestais e centros urbanos. Devido a importância do oceano para a cidade, se faz ainda mais necessário a implantação de um sistema alternativo aos aterros.
Uma região conhecida pela natureza e estilo de vida, que carece de ideias e investimentos mas que abracou a ideia do projeto e aos poucos cresce atraindo investidores.
Realizando acoes de limpeza nas areias, diariamente o projeto ganha visibilidade e incentivos para seguir.
Somos hermanos :)
Um modelo de negocio que pode ser implantado em qualquer localidade, seja em centro urbano ou povoados remotos, ajudando a economia local, estimulando o turismo responsável e atuando diretamente em diferentes fluxos de plastico.
- Híbrido con fines de lucro y sin fines de lucro
Duas pessoas. Eu e uma amiga, Sabrina.
Juntos trabalhamos todos os dias, dia e noite, em todas as etapas desse projeto.
Pedro Lucas, formado pelo CEFET em mecânica técnica, cientista ambiental pela Federal do Rio e estudante de línguas. Curioso, organizado, metódico e teimoso. CADista, T.I., Fotografo e CEO.
Essa ideia me veio a dois anos, quando vivia na Asia. Ao longo dos 7 anos morando em Taiwan e China, muito presenciei da produção em massa sendo exportador para uma grande empresa brasileira da industria da moda.
Conheci um outro lado, o do consumo e descarte totalmente ineficiente e inconsequente em muitas regiões, como Camboja, Vietnam e Laos, onde por simplesmente não existir um sistema de maneio, os muitos vilarejos incineram lixo cronicamente.
Conheci também excelentes planos, em diferentes países como Taiwan, Noruega e outros, como podemos de fato fazer melhor. Conectando muitos pontos que estudei, vivenciei e sonhei, surgiu o Projeto Casa Plastica.
Sabrina, formada em Turismo e com diversos cursos em permacultura e sustentabilidade residencial. Esportiva, pro-ativa, impulsiva e engajada.
Administradora jurídica e voluntaria em diversos projetos. Passou por um serio acidente de carro na Africa do Sul vem se recuperado e dedicando a causas ambientais e sociais.
Somos pessoas que crescemos ao mar, dedicamos tempo a essa ideia e causa, estudamos e erramos, escutamos e convivemos com indivíduos trocando ideias e necessidades rotineiramente.
Hilma
Uma ONG de Saquarema, formada exclusivamente por mães solteiras que desenvolvem um trabalho exemplar de inclusão, gerando emprego e renda com um serviço de coleta-destinação
Associação de Surf de Saquarema
Estamos trabalhando para criar uma rede de limpeza das areias, incluindo uma rotina de limpeza e coleta. Parceria com a WSL durante o campeonato mundial.
Parley.tv
Planejamento de um sistema especificamente desenvolvido para Ilha Grande, litoral sul do estado do Rio de Janeiro
Precious Plastic
Membro ativo de uma comunidade mundial que desenvolve maquinas para o processamento de plásticos
RioEcoSurf
Parceria para acoes educativas sobre o processo de reciclagem e conservação ambiental
Em termos de impacto, se traduz em um elo de um sistema de logística reversa, como um hub, sendo um ponto de convexão em uma comunidade, agregando noções de produção/descarte, gerando emprego e conectando pessoas a serviços, serviços a empresas.
A receita gerada vem do processamento de recursos antes descartados, fomentando um comercio sustentável, geração de oportunidades de trabalho, uso do material produzido em prol da comunidade e incentivo para novos modelos de negócios aos jovens.
Os clientes alvo vão desde voluntários que limpam praias a turistas que chegam para conhecer o projeto e levam uma lembrança.
Implementando um ponto Casa Plastica, os servicos ja existentes de coleta/separacao/destinacao encontram recurso de pessoas que desejam uma alternativa aos lixoes, com fluxo de material e renda
Cada ponto iniciado, deve ter como meta a autossuficiência de caixa atendendo a demanda de serviço, transformando rejeitos em lucro. Quanto mais pessoas atendidas, mais material recebido e encaminhado.
Com a venda de produtos, cobrir gastos de projetos e desenvolvimento do espaço.
A médio prazo, tendo uma identidade forte, que identifique a marca a sua missão, engajando mais clientes e mais serviços, expandindo para outras enseadas e sendo agente efetivo e gerenciador de um sistema planejado.
Sao duas organizações que podem ajudar a iniciar um projeto piloto, com ajuda que preciso para fazer isso acontecer. Com soluções detalhadas e boas criticas, investindo capital para testar ideias.
- Modelo de negócios
- Tecnologia
- Distribuição
- Modelo de financiamento e receita
- Mídia e oportunidades para palestrar
- Outros
Toda ajuda sera bem vinda! Esse projeto esta em constante evolução
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