Resina ecológica a base de copos plásticos descartáveis
São consumidos no Brasil aproximadamente 720 milhões de copos plásticos descartáveis por dia, o que corresponde à 1.500 toneladas de resíduos por dia, ou então, à quantidade equivalente para dar 1,2 voltas no planeta Terra, aproximadamente. Tendo em vista essa quantidade exacerbada de resíduos plásticos descartados de forma inadequada no meio ambiente e a baixa taxa de reciclagem destes, o projeto tem como principal motivação a reutilização de copos plásticos (ou materiais de mesma natureza) para a produção de uma resina ecológica para revestimento de superfícies. Projeto com patente já encaminhada, a operacionalização desta é um exemplo de supply chain sustentável, de reciclagem rentável e inovadora. Além disso, o produto final, com pequenas adaptações de produção em escala industrial, proporcionará melhor custo-benefício e melhores propriedades físico-químicas.
Por ser um material prático, versátil e barato, estima-se que, no Brasil, são consumidos cerca de 720 milhões de copos descartáveis por dia, o que equivale a dar 1,2 voltas no planeta Terra. Além disso, por ser um material barato, cujo processo de reciclagem atual é financeiramente desinteressante e que demora cerca de 100 anos para se decompor, cientistas divulgaram que 80% de todo o lixo marinho é composto por plástico e a estimativa é que a quantidade de plásticos supere a quantidades de peixes em 2050. Hoje, por exemplo, a presença de microplásticos nos mares já superam a quantidade de estrelas na galáxia.
O público alvo atente a sociedade atual, pois poderiam continuar consumindo copos plásticos e outros materiais de mesma natureza, livres do sentimento de culpa ambiental. Também atende as indústrias e fábricas que utilizam resinas alquídicas ou similares como matéria-prima de seus produtos, pois a resina ecológica seria uma alternativa. Isso resulta em inovação no mercado, aumento de competitividade, novos produtos, etc, o que beneficia tanto as indústrias quanto os consumidores. Cooperativas de reciclagem também podem se beneficiar com o aumento da renda devido à venda dos copos plásticos descartados.
Na hipótese de o projeto ser selecionado como ganhador do desafio Rethink Plastics, a empresa Disruptive (futura detentora da patente “Resina ecológica à base de materiais plásticos descartáveis para revestimento de superfícies e seu respectivo processo de obtenção” encaminhada), terá como objetivo operacionalizar a patente criado com o intuito de amenizar os impactos ambientais causados pela utilização exacerbada de plásticos descartáveis. Assim, plásticos como PP e PS poderão ser convertidos em uma resina ecológica, cuja formulação serve como matéria-prima principal para a produção de tintas, esmaltes, lacas, massas corridas, entre outros. Além de ser uma solução ambiental, o projeto operacionalizado através da criação da Disruptive resultará em geração de empregos, em melhoria na renda de cooperativas, na renda familiar de catadores e na inclusão de nova tecnologia no mercado.
O mais relevante sobre a solução:
- Com a quantidade de copos plásticos descartados por dia no brasil, ou seja, o equivalente a dar aproximadamente 1,2 voltas no planeta Terra por dia, é possível abastecer a produção de 0,6% do volume total de tintas imobiliárias fabricadas no Brasil em 2017. Essa quantidade de plásticos, portanto, estaria livre de ir para aterros, rios, mares ou outros ambientes inapropriados.
- Apesar da consciência ambiental da população e das tentativas de se substituir os copos plásticos por canecas ou outros materiais, estes materiais ainda estão presentes no nosso dia a dia em grande quantidade. Sua praticidade e baixo custo são algumas das justificativas.
- Solução patenteada que gera valor ambiental, social e econômico. Trata-se de uma tecnologia disruptiva, possui, mesmo com um teor de sólidos 50% abaixo das resinas comerciais, melhor rendimento, menor tempo de secagem e viscosidade semelhante às resinas do mercado. Suas características foram validadas com alguns profissionais da área de tintas e resinas.
- A operacionalização da solução é rentável e viável, conforme sumário executivo validado no Feevale Techpark. De acordo com os resultados obtidos da projeção financeira, pode-se dizer que o empreendimento se paga no primeiro ano, com taxa interna de retorno de 239%, agregando R$ 3.222.908,44.
- a operacionalização da solução é um exemplo de supply chain sustentável, de reciclagem rentável, inovadora e que não gera outros subresíduos, ou seja, com logística reversa e embalagens retornáveis.
- Reduz plásticos e resíduos de uso único, promovendo mudanças no comportamento do consumidor e incentivando o reuso e a reciclagem
- Permite que o setor público, especialmente os municípios, possam realizar testes e implementar sistemas novos e inovadores em sua gestão de resíduos
- Protótipo
- a operacionalização da solução é um exemplo de supply chain sustentável, de reciclagem rentável e inovadora. A comercialização da Resina ecológica a base de copos plásticos descartáveis poderá ser realizada por logística reversa e embalagens retornáveis.
- A solução é um produto patenteado. Trata-se de uma tecnologia disruptiva, possui, mesmo com um teor de sólidos 50% abaixo das resinas comerciais, melhor rendimento, menor tempo de secagem e viscosidade semelhante às resinas do mercado. Suas características foram validadas com alguns profissionais da área de tintas e resinas.
- O produto é comercialmente rentável e viável, que gera valor ambiental, social e econômico.
- Conforme sumário executivo validado no Feevale Techpark, a operacionalização da patente por meio da Disruptive é um negócio inovador, sustentável e o empreendimento se paga no primeiro ano, com taxa interna de retorno de 239%, agregando R$ 3.222.908,44.
O produto, além de já ser validado por profissionais de tintas e resinas, é comercialmente rentável e viável. Além disso, trata-se de uma tecnologia disruptiva pois possui, mesmo com um teor de sólidos 50% abaixo das resinas comerciais, melhor rendimento, menor tempo de secagem e viscosidade semelhante às resinas do mercado.
- População urbana
- Empresários
- Outros
- Brasil
- Brasil
Atualmente a solução não alcança beneficiários, uma vez que ainda não foi implementada. Pretende-se alcançar daqui a um ano, cerca de mais de 4 milhões de pessoas (37,7% da população total do Estado do Rio Grande do Sul), área correspondente à região Metropolitana de Porto Alegre.
Daqui cinco anos, pretende-se alcançar o número de 107,7 milhões de pessoas, número equivalente à região sul e sudeste do Brasil.
O impacto positivo da solução pode ser medido através de métodos diretos, como taxa de reciclagem de materiais plásticos, ou métodos indiretos, como aumento da renda de cooperativas de reciclagem, industrias, empreendedores e outros beneficiários da cadeia de valor do projeto solução.
Os objetivos para o próximo ano será operacionalizar a solução proposta por meio do possível capital obtido através do ‘desafio Rethink plastics’. O modelo de negócios a ser implementado terá como base o sumário executivo validado pelo Feevale Techpark. Para os próximos cinco anos, o objetivo será de expansão do negócio para a região sudeste do Brasil.
As barreiras são financeiras, pois é preciso capital inicial para iniciar as operações.
Buscar captação financeira através do desafio ‘Rethink plastics’, ou outros recursos através de sócio investidor.
- Planejo expandir a implementação da minha solução para a América Latina e o Caribe
A solução, após ser testada na unidade piloto, pode ser expandida para outras regiões do Brasil e, também, outros locais da América Latina ou Caribe. Os copos plásticos, ou outros materiais, estão presentes no mundo inteiro. Portanto, quanto maior for o alcance do projeto, maior será o numero de beneficiários (incluindo população e meio ambiente).
- Con fines de lucro
Apesar de ainda não ter CNPJ, a equipe é composta de duas pessoas. Eu, Julia Maia Heckler, sou Engenheira Química formada pela Universidade Feevale com especialização em Liderança, Inovação e Gestão em andamento pela PUCRS e sou CEO founder do projeto. Meu pai, Gildo Heckler, bacharel em Contabilidade também pela Universidade Feevale, auxilia nas questões contábeis e financeiras do projeto.
Estamos preparados pois é uma solução validada por especialistas da área de tintas e resinas, além de ser pré-incubada pelo Feevale Techpark, cujo sumário executivo foi validado em banca.
Atualmente não há nenhuma parceria consolidada.
Operacionalizar a cadeia de copos plásticos por meio de parcerias com cooperativas, empresas e startups de captação e reciclagem de resíduos e utilizar esse recurso para a produção da resina ecológica patenteada, seja por meio de investimento em fabrica própria ou por meio de terceirização de produção em uma indústria de tintas já consolidada no mercado.
Os clientes serão fabricas de produtos químicos como, por exemplo, industrias de tintas e vernizes. O propósito do projeto é transformar a cadeia de copos plasticos. Ou seja, um resíduo atualmente desinteressante, de alto impacto ambiental, em um produto viável e com valor agregado.
Após o investimento inicial para iniciar as atividades e para capital de giro, o empreendimento se paga no primeiro ano, com taxa interna de retorno de 239%, agregando R$ 3.222.908,44. Ou seja, após um ano, o negócio se paga e se mantem.
Estou inscrevendo o projeto com um único objetivo: tornar o sonho de ver copos descartáveis ser transformado em ‘Resina ecológica a base de materiais descartáveis para o revestimento de superfícies’ em realidade.
- Distribuição
- Modelo de financiamento e receita
- Legal
- Monitoramento e avaliação
- Mídia e oportunidades para palestrar
- Outros
Principalmente com cooperativas de reciclagem e startups que já possuem serviço de coleta, segregação e destinação de resíduos. Isso envolve, desde a criação de procedimento de coleta, de lavagem e de entrega do material, a trabalhos de conscientização com todos os envolvidos da cadeia de valor.
Clientes da resina que poderiam, em parceria, auxiliar na divulgação da marca e da Disruptive em troca de exclusividade pelo produto.
Parcerias com Prefeituras, ONGs ou corporações para pintura de prédios, casas, residências, etc, como trabalhos sociais.